terça-feira, 30 de outubro de 2012

Just let me Leave. Soon you'll see.


Não tenha medo. Tudo acabará logo. Indolor, frio, e calmo.
Sei que pode me entender. Porque não quer aceitar esse fato?
Não tenha medo, continuarei em você, em nossas memórias.
Não existe tempo que apague o que já passou.


Sei que não quer aceitar. Mas eventualmente você verá,
que de uma forma ou de outra, já era a hora.


Não tente entender. Não fomos feitos pra aceitar essa dor.
E apesar de estar partindo, quero deixar algo pra te ajudar.
Não tente entender. Essa dor não é racional.
Mas tudo vai acabar bem pra você no final.

Sei que não quer aceitar. Mas eventualmente você verá,
que de uma forma ou de outra, já era a hora.

Diga boa noite, Não chore querido. Tudo está passando tão rápido.
Não tenho tempo de dizer tudo que eu sinto. Apenas que sentirei falta.
Mas não tenho medo do que me espera depois disso. Depois desse ultimo suspiro.
Desse que estou guardando pra você.


Sei que não quer aceitar. Mas eventualmente você verá,
que de uma forma ou de outra, já era a hora.

Apenas me deixe partir.
E assim você verá, que de carta forma, essas ultimas palavras tem sua beleza.

Juliana Brauns.

sábado, 27 de outubro de 2012


A água fria caindo sobre minha pele, era ironicamente comparável a dor da frieza de suas palavras. Ela me fez tremer assim como você, dizendo pra mim que aquilo era o fim.
Sentindo a dor do frio eu entendi tudo que eu senti por você, entendi todo meu sofrimento e todas as misturas de emoções que eu nunca consegui decifrar.
E agora eu sei que nunca mais vou me livrar daquilo que um dia chamei de meu, e que, hoje, é apenas a mancha que a borracha não consegue apagar e o frio que calor nenhum consegue esquentar.



Juliana Brauns.

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Andando na garupa da moto hoje, com o vento frio da serra durante as curvas perigosas, me peguei pensando em pular dali, com aquela alta velocidade. Com os olhos fechados, apenas desejando que tudo acabasse.

Juliana Brauns

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Once upon a time.

Tava com saudades do seu cheiro, seu olhar, sorriso e carinho.
Acho que nunca um encontro me marcou tanto, a insegurança, minhas mãos tremendo e suando, o beijo desesperado, como se tivéssemos apenas mais esse instante. Vou lembrar da sua respiração ofegantes, seus braços em volta de mim me apertando.
Embora eu já não saiba mais o que somos, nada valeu mais apena do que esse ultimo gostinho de tudo que ja fomos.

Juliana Brauns