quarta-feira, 24 de julho de 2013

Quase Morte.

Sabe quando dizem que quando você está morrendo, toda sua vida passa diante dos seus olhos? Então, essa parada é mentira. Diante a morte eu não vi absolutamente nada. Vi branco, senti paz, senti calma e uma quietude anormal. Arrisco dizer que foi a melhor sensação que eu já experimentei. Daí eu ouço os bips, choros e chamados pelo meu nome? Hãn? Que? Por que estão me acordando? Não entendo, eu estava feliz, por que estão me tirando da felicidade, por que não me deixam aqui?  NÃO! Luz, uma mãe desesperada, cheiro de vomito e a dor de um tubo na garganta, por que eu tive que voltar? Pra que encarar tudo que eu queria deixar pra trás, agora com o peso da culpa do sofrimento de outros. É um fardo que eu não queria carregar, é uma dor a mais, uma das quais eu queria me livrar. Ah comprimidos, vocês não cumpriram sua promessa.

domingo, 14 de julho de 2013

"Sei como é querer morrer. Como dói sorrir. Como é machucar o exterior querendo matar o que há por dentro."

Mar frio, escuro e convidativo. Ja não sinto incomoda com a temperatura da água. Minha pele já está morbidamente fria. Com raios de um lua perfeita refletindo no mar eu acabo sentindo a súbita vontade de alcança-lo, de me tornar parte desse reflexo, dessa água negra.  Mas  eu continuo com a espuma branca batendo no meu corpo, molhando minhas roupas, mas nunca  me fazedo tremer ou me assustando. É apenas um cenario convidadivo. O mar pede pra ser visitado, pede pra que eu o visite e vire parte da sua imensidão. Eu fico apenas parada botando meus pensamentos num celular. Decepcionando o mar, a lua e a mim mesma.  E  se eu ceder aos caprichos de um mar cada vez mais violento e de um coraçao e mente cada vez mais amedrontados  e confusos?  Quão longe pode ser o horizonte, que a essa hora ja não se diferencia em nada do ceu negro? Longe o suficiente pra me manter lá dentro pra sempre?

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Eu tinha tudo pra ser simples, pra não ter essa confusão de pensamentos e imagens, esse bolo de linhas que eu chamo de mente. Não havia nenhuma necessidade desses pensamentos que acabam machucando. eu parecia ser uma criança simples, gostava das minhas bonecas, das minhas sapatilhas e até dos meus carrinhos. Quando foi que tudo ficou tão confuso e bagunçado?
Talvez eu não tenha muito mais o que dizer, ou nem saiba mais o que pensar. São apenas sensações. AI! uma pontada. Sensações doem, meio que te rasgam por dentro. AI! soco no estomago. O que é isso? Eu nem sei nomear, dores que vem do nada, sem nenhuma explicação, uma aflição que da vontade de morrer e eu ainda estou me questionando o motivo. Na verdade o motivo é todo esse questionamento que não tem questão. Falei muita coisa sem dizer nada. Acho que acabei me perdendo, pera, vou recomeçar.
Olá, Meu nome é Juliana Brauns e eu sou uma bagunça.